terça-feira, 26 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Estranja
Arrête Jean Pierre faz parte do registo de humor de qualquer urbano quando pretende ironizar gozando com aqueles que deram parte das suas vidas ao trabalho no estrangeiro com a intenção de obter melhores condições de vida, vulgo emigrantes. E todos os seus estrangeirismos são sucessivamente gozados, em algazarra e chacota.
Mas a verdade é que o português é fraco, não defende a sua língua e hoje quando me sento numa reunião com um executivo mas ou menos yuppie sinto que estou no estrangeiro…
(…)Não tenho Budget(…) estamos em outsurcing(…) unidade business 2 business (…) fizes-te o attach no mail?(…) isto só para começar o diálogo…
Mas também no calão se recorre à cena tão a ver… conheci um black «bacano», «tava» a dar um «granda» sound, bem «granda» party sim «tá» cool man.
Opps para usar uma onomatopeia da nossa língua, da nossa casa mãe, do meu português, que me parece cada vez mais distante e menos defendido por quem supostamente o deveria fazer, o «tuga». Com acordos mal feitos ainda me aguento agora com a generalização abusiva de línguas estrangeiras como um sem número neologismos que entram na moda, genericamente desnecessários e ainda por cima estúpidos e estupidificantes pois são usados por sistema e os próprios, muito modernos, já nem sabem que existe uma língua portuguesa com… com 200 a 300 mil palavras e que se considerarmos as formas verbais podemos chegar a 400 mil palavras.
NÃO CHEGA?
É preciso ir importar estrangeirismos para ser moderno… Estou farto de modernices bacocas pelo menos os Jean Pierre’s têm uma razão substantiva para usar os estrangeirismos ou as suas adaptações, os outros não passam de wanna be’s… Ah desculpem o estrangeirismo.
Cada dia que passa só me apetece mais voltar a ser meio punk…
Mas a verdade é que o português é fraco, não defende a sua língua e hoje quando me sento numa reunião com um executivo mas ou menos yuppie sinto que estou no estrangeiro…
(…)Não tenho Budget(…) estamos em outsurcing(…) unidade business 2 business (…) fizes-te o attach no mail?(…) isto só para começar o diálogo…
Mas também no calão se recorre à cena tão a ver… conheci um black «bacano», «tava» a dar um «granda» sound, bem «granda» party sim «tá» cool man.
Opps para usar uma onomatopeia da nossa língua, da nossa casa mãe, do meu português, que me parece cada vez mais distante e menos defendido por quem supostamente o deveria fazer, o «tuga». Com acordos mal feitos ainda me aguento agora com a generalização abusiva de línguas estrangeiras como um sem número neologismos que entram na moda, genericamente desnecessários e ainda por cima estúpidos e estupidificantes pois são usados por sistema e os próprios, muito modernos, já nem sabem que existe uma língua portuguesa com… com 200 a 300 mil palavras e que se considerarmos as formas verbais podemos chegar a 400 mil palavras.
NÃO CHEGA?
É preciso ir importar estrangeirismos para ser moderno… Estou farto de modernices bacocas pelo menos os Jean Pierre’s têm uma razão substantiva para usar os estrangeirismos ou as suas adaptações, os outros não passam de wanna be’s… Ah desculpem o estrangeirismo.
Cada dia que passa só me apetece mais voltar a ser meio punk…
Zé Sócrates
José Sócrates
Uma carta de uma criança de 8 anos a José Sócrates, melhor aluno da sua classe, sem erros.
A minha mãe é boazinha dá-me muitos miminhos e faz de mim um rapaz como deve ser. Diz-me sempre para não mentir e para estudar muito para um dia vir a ser alguém.
Para nunca aceitar nada de estranhos pois pode ter droga ou mesmo coisas estragadas.
Ela diz também que eu podia ser engenheiro ou médico para fazer obras grandes ou curar pessoas.
Diz que devo sempre ser bem educadinho e paciente, nunca ser mal-educado, nem querer que os outros todos pensem como eu penso. Que há pessoas que podem pensar
diferente de mim e serem também boas pessoas.
Diz ainda que mesmo que um dia eu tenha muita força e muito poder como o Dragon Ball nunca devo usar essa força para o mal ou para fazer mal aos outros, mas sempre para o bem, mesmo que os outros nem sempre me façam o bem a mim.
Diz também que eu devo sempre acreditar nas pessoas mesmo que sejam políticos pois são muito importantes para todos e têm na mão muitas coisas difíceis para resolver e que nem tudo o que dizem deles é verdade. Mas que também não posso ser estúpido e achar que tudo o que eles dizem é verdade.
Que votar é muito importante, «um dever cívico» diz ela, acho eu, e que é nesse momento que eu devo dar as minhas opiniões para tentar mudar as coisas, não só aí, mas sempre aí. Que quando dizem que não há opção é mentira pois ela diz que nós podemos sempre escolher a nossa vida e que as opções quando não as há que temos de ser nós a mudar as coisas como foi no 25 de Abril ou de Novembro ou lá o que é.
Agora vou jogar à bola … é que eu sou do Benfica e acho que se jogar muitas vezes tenho lá lugar de certeza… e acredito que um dia há muitas coisas que podem mudar.
Zequinha
Para ser grande, sê inteiro
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis
Uma carta de uma criança de 8 anos a José Sócrates, melhor aluno da sua classe, sem erros.
A minha mãe é boazinha dá-me muitos miminhos e faz de mim um rapaz como deve ser. Diz-me sempre para não mentir e para estudar muito para um dia vir a ser alguém.
Para nunca aceitar nada de estranhos pois pode ter droga ou mesmo coisas estragadas.
Ela diz também que eu podia ser engenheiro ou médico para fazer obras grandes ou curar pessoas.
Diz que devo sempre ser bem educadinho e paciente, nunca ser mal-educado, nem querer que os outros todos pensem como eu penso. Que há pessoas que podem pensar
diferente de mim e serem também boas pessoas.
Diz ainda que mesmo que um dia eu tenha muita força e muito poder como o Dragon Ball nunca devo usar essa força para o mal ou para fazer mal aos outros, mas sempre para o bem, mesmo que os outros nem sempre me façam o bem a mim.
Diz também que eu devo sempre acreditar nas pessoas mesmo que sejam políticos pois são muito importantes para todos e têm na mão muitas coisas difíceis para resolver e que nem tudo o que dizem deles é verdade. Mas que também não posso ser estúpido e achar que tudo o que eles dizem é verdade.
Que votar é muito importante, «um dever cívico» diz ela, acho eu, e que é nesse momento que eu devo dar as minhas opiniões para tentar mudar as coisas, não só aí, mas sempre aí. Que quando dizem que não há opção é mentira pois ela diz que nós podemos sempre escolher a nossa vida e que as opções quando não as há que temos de ser nós a mudar as coisas como foi no 25 de Abril ou de Novembro ou lá o que é.
Agora vou jogar à bola … é que eu sou do Benfica e acho que se jogar muitas vezes tenho lá lugar de certeza… e acredito que um dia há muitas coisas que podem mudar.
Zequinha
Para ser grande, sê inteiro
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Acredito em mudanças... mesmo que sejam para melhor
Há muito tempo que o povo português precisava de um hino... De música com a força digna de mover e motivar pessoas e coisas em torno de um objectivo comum...
Sou do tempo em que a múscia tinha um sentido muito para além da própria...
Aí estão os Xutos a bombar...
Sou do tempo em que a múscia tinha um sentido muito para além da própria...
Aí estão os Xutos a bombar...
Oncologia
Já entrei mais de muitas vezes em hospitais oncológicos...
É especial... muito especial se conseguires tirar os olhos do que ou de quem lá te levou.
É uma esforço, é bem difícil... somos egoístas e por vezes não conseguimos elevar-nos como Homens.
Sentir que é de facto nas pequenas coisas que podemos mudar o mundo. Um sorriso pode fazer toda a diferença.
Sem me querer perder mais em dissertações sobre o efeito borboleta diria que como diz Ítalo Calvino na sua Obra Cidades Invisíveis por outras palavras;
O Mundo divide-se em duas grandes categorias, aqueles que se acomodam com a merda que os rodeia e os que lutam mesmo que devagar para minorar e procurar transformar o Mundo num Mundo melhor.
Eu ainda quero ser da segunda casta e amanhã lá vou eu outra vez com um dos que mais amo à Oncologia…
É especial... muito especial se conseguires tirar os olhos do que ou de quem lá te levou.
É uma esforço, é bem difícil... somos egoístas e por vezes não conseguimos elevar-nos como Homens.
Sentir que é de facto nas pequenas coisas que podemos mudar o mundo. Um sorriso pode fazer toda a diferença.
Sem me querer perder mais em dissertações sobre o efeito borboleta diria que como diz Ítalo Calvino na sua Obra Cidades Invisíveis por outras palavras;
O Mundo divide-se em duas grandes categorias, aqueles que se acomodam com a merda que os rodeia e os que lutam mesmo que devagar para minorar e procurar transformar o Mundo num Mundo melhor.
Eu ainda quero ser da segunda casta e amanhã lá vou eu outra vez com um dos que mais amo à Oncologia…
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