terça-feira, 12 de maio de 2009

Zé Sócrates

José Sócrates

Uma carta de uma criança de 8 anos a José Sócrates, melhor aluno da sua classe, sem erros.

A minha mãe é boazinha dá-me muitos miminhos e faz de mim um rapaz como deve ser. Diz-me sempre para não mentir e para estudar muito para um dia vir a ser alguém.
Para nunca aceitar nada de estranhos pois pode ter droga ou mesmo coisas estragadas.
Ela diz também que eu podia ser engenheiro ou médico para fazer obras grandes ou curar pessoas.
Diz que devo sempre ser bem educadinho e paciente, nunca ser mal-educado, nem querer que os outros todos pensem como eu penso. Que há pessoas que podem pensar
diferente de mim e serem também boas pessoas.
Diz ainda que mesmo que um dia eu tenha muita força e muito poder como o Dragon Ball nunca devo usar essa força para o mal ou para fazer mal aos outros, mas sempre para o bem, mesmo que os outros nem sempre me façam o bem a mim.
Diz também que eu devo sempre acreditar nas pessoas mesmo que sejam políticos pois são muito importantes para todos e têm na mão muitas coisas difíceis para resolver e que nem tudo o que dizem deles é verdade. Mas que também não posso ser estúpido e achar que tudo o que eles dizem é verdade.
Que votar é muito importante, «um dever cívico» diz ela, acho eu, e que é nesse momento que eu devo dar as minhas opiniões para tentar mudar as coisas, não só aí, mas sempre aí. Que quando dizem que não há opção é mentira pois ela diz que nós podemos sempre escolher a nossa vida e que as opções quando não as há que temos de ser nós a mudar as coisas como foi no 25 de Abril ou de Novembro ou lá o que é.
Agora vou jogar à bola … é que eu sou do Benfica e acho que se jogar muitas vezes tenho lá lugar de certeza… e acredito que um dia há muitas coisas que podem mudar.
Zequinha

Para ser grande, sê inteiro
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis