segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Jogo da Política

Objectivo: A melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento de um país.

Quem pode jogar: Todos jogam. Quer queiram, quer não queiram.

Número de Jogadores: Em Portugal, cerca de 10 milhões.

Ranking dos jogadores

1) Os eleitos;
2) Todas as Organizações, Grupos e Instituições Públicas ou Secretas;
3) Os nomeados;
4) Os nomeados pelos nomeados;
5) Observadores atentos (eleitores e não eleitores);
6) Observadores passivos.
(Nota: A ordem deste ranking pode mudar entre todas as posições)

1,2,3,4 = ELES 1,2,3,4,5,6 = Zequinhas

Jogadas e movimentos: Clareza nas palavras, força nas convicções, para podermos começar a jogar. Os movimentos devem ser rápidos e incisivos tendo como fim a possibilidade de fazer movimentos para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento do país a curto, médio ou longo prazo.

Cartas: Há cartas de fazer subir e descer os salários reais, ou a inflação, ou a do apoio ao pequeno comércio ou às grandes superfícies. A da diminuição ou aumento do desemprego, e muitas, muitas outras que com o desenrolar do jogo vais percebendo.
Há ainda cartas na manga, mas só as podemos usar com o tempo e com uma vasta experiência.

Movimentos incorrectos: Penalizam 10 milhões e os jogadores devem ser de imediato retirados do tabuleiro para a posição de observadores passivos.

Vencedor: Todos ganham ou todos perdem. Há, no entanto, por vezes, a tendência de os jogadores eleitos reclamarem para si vitórias que serão sempre de todos (ou não). Embora «Eles» ganhem, quase sempre, qualquer coisa.

Tabuleiro: Pensa-se inicialmente que é Portugal Continental, Açores e Madeira, mas depois com a prática percebe-se que é todo o mundo.

Cheio de enigmas e de descobertas, acabamos por gostar de assistir a belas jogadas e tudo aquilo que dá cor aos jogos. Tal como os outros jogos, quando não os percebemos, são chatos e estamos sempre a perder. Na política passa-se o mesmo, mas quando começamos a perceber um pouco do jogo torna-se interessante, divertido, viciante até. Com o tempo, fartamo-nos de ser observadores passivos e, sem darmos por isso, já somos parte integrante (como sempre fomos) de um tabuleiro absolutamente fantástico.
É o jogo da nossa vida.