terça-feira, 21 de abril de 2009

Impressionante

Confesso que já vi este vídeo dezenas de vezes ...
É-me deveras impressionante... fico, como muitos, com a impressão da antevisão da morte...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ai Abril que já foste...

«Quem lá vem dorme à noite ao relento na areia» e «cala notícias do meu país».
Nasci em 1974, em Abril, os mesmos volvidos que a Revolução dos Cravos, que me fazem pensar nos tempos do actual Abril.
O espírito da revolução permanecerá na ideia de alguns dos mais velhos, nos mais novos de certo pouco ou nada, muitos desconhecem as motivações, os valores, as causas e até as consequências.
Liberdade será a palavra que de imediato todos responderão se lhes for pedida só uma, mas de certo nem todos esboçarão um sorriso ao pensar em Abril.
A dualidade das personalidades. Otelo, herói da revolução ou terrorista, Soares, democrata ou culpado da descolonização, Vasco Gonçalves, líder ou ditador, Cunhal, lutador ou manipulador, Sá Carneiro, genial ou fascista, Eanes, libertador ou bloqueador.
Cada um fará a sua leitura, o seu sentido, a hierarquia da importância dos acontecimentos e das personagens. O que interessa é que todos são história e presente de um Portugal que tenta reconstruir-se da descolonização, da entrada numa Europa que a cada dia dá passos para uma unificação, num mundo mais exigente, tecnológico, desequilibrado e desumanizado.
É importante ensinar a História aos nossos filhos, mas será certamente mais importante ensinar a pensar um futuro. Tão justo quanto o possível (que expressão feia), em que sejamos solidários mas exigentes, democratas mas não permissivos, genuínos sem ser rudes, verdadeiros face aos princípios dos Homens e a si mesmos. O que é hoje Abril? História? Ou algo mais? Não sei, mas o que interessa é o futuro. O nosso, o dos nossos filhos, o do nosso país, que em tão grande crise económica, político-partidária, de valores, de crença nas instituições e de esperança, se encontra.
A culpa morre solteira entre «Eles», sempre os outros, esquecendo a nossa culpa individual, a nossa responsabilidade colectiva que nasceu nos tempos de Abril, mas que se calhar não cresceu o suficiente. Sim, Zequinha, também tens culpa. De cada vez que não pedes factura, de cada vez que não declaras impostos, de cada vez que dás um jeitinho a um amigo na fila do pão.
Não sou astrólogo nem vidente, mas sou um optimista que acredita na História de Portugal e nos portugueses. Mas quero acima de tudo acreditar no futuro, num futuro colectivo que nos traz mais, muito mais alegrias e coisas boas que nos possam levar além da nossa própria angústia. Nós somos hoje os nossos principais inimigos e essa luta só podemos travar connosco mesmo. Não será fácil, não será justo, mas é uma batalha que podemos vencer. Mais uma.
Mas como cantava José Mário Branco: «E se todo o Mundo é composto de mudança, vamos dar-lhe a volta que ainda o dia é uma criança.»
PS: Não queria usurpar canções à esquerda conservadora e por isso peço desculpa.

Fuck It

Conheci uma pessoa muito interessante.

Não, não se enganem é Homem e eu sou apenas heterossexual… desculpem.

Não digo o nome por pejo.
Ao contrário do Daniel Oliveira é uma pessoa interessante e inteligente… discordo genericamente dele em tudo, estudou em Harvard e é gestor, matemático, pragmático, quantitativo usa expressões em inglês em cada frase (e se isso me irrita e ao meu Camões…). Mas é inteligente.

Das conversas com ele consigo perceber os produtos que as grandes Universidades criam para um Mundo melhor. É bom homem, é trabalhador e é honesto, adoro falar e beber copos com ele, é mesmo um compincha, poderemos até vir a ser amigos.
Tem uma bagagem cultural extraordinária e cozinha.

Mas afinal o que me incomoda então…
Pensar que a descaracterização dos valores do mundo e dos objectivos comuns se esvaziam numa globalização artificial, apenas económica e de informação.
Que o Mundo esquece o Mundo e que na verdade as grandes fortunas crescem por mais fundações que o Bill Gates crie.
Que os grandes «carolas» precisem sempre de referências internacionais e de preferência anglo-saxónicas para justificar o Mundo e esquecem que somos acima de tudo europeus e em especial portugueses, e que isso poderia de facto ser suficiente.
Que o humanismo e as Humanidades que unem o Mundo sejam sempre descoradas pelas chefias e que deveriam recorrer a estas, não para atrasar decisões mas para as melhorar.
Enfim, na verdade, se calhar só eu é que sou parvo e não percebo que quando se pretende evoluir não se pode abrandar e deixar de ir ao ritmo dos que andam na ponta do mundo… mais subprime menos subprime afinal quem fica sem casa é apenas uma pequena minoria.

So fuck It vou comprar acções.

Daniel Oliviera

Confesso que não gosto muito do Eixo do Mal… do seu modelo, da sua estrutura conturbada, e da arrogância que prepassa na forma como todos se interrompem e se ofendem quando são interrompidos…
Mas a verdade é que o vejo, que o gravo e que o consumo na íntegra.
Mas o que é que isso interessa pois, também, devoro sandes de coirato e não penso que me façam bem ou que me tragam algo de novo, até por que já conheço o sabor, mesmo que lhe ponha picante ou cebola.
No entanto, não poderia deixar do destacar do grupo o Daniel Oliveira.

Fui ao seu blog e penso que ele define da melhor maneira o próprio

«Por Daniel Oliveira 20 Abr 09 em Sem categoria»
Os texto estão assim assinados;
E de facto é mesmo sem categoria, sem classificação, não enquadrável na mente de nenhum bípede deste Universo… Nunca pensei discordar tanto de uma pessoa… e o mais grave, nem sequer percebê-la… vivemos mesmo em planetas diferentes… Penso que no meu humilde anonimato e caso o Daniel me conhecesse ambos ficaríamos extraordinariamente contentes com estas diferenças…
Bem hajas Daniel por existires… assim sei tudo aquilo que não quero ser.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Que ano de cinema?

Fight Club... Tudo sobre a minha mãe... Straight Story... 3 filmes nota 5, no mesmo ano. Nunca me aconteceu... Tão diferentes.... tão bons!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Madness

Emil

Water Boys

The Pogues